Parece confirmado que há água na Lua e em Marte, no primeiro caso segundo cientistas norte-americanos que identificaram inicialmente depósitos de gelo, com pelo menos 2 metros de profundidade, em algumas pequenas crateras lunares, e no segundo caso, de acordo com cientistas alemães, se se confirmar o degelo e recongelamento da água em Marte, aumentando alguns dos característicos canais da sua superfície. De facto, várias equipas já noticiaram evidências de água, provavelmente congelada, em superfícies desérticas da Lua e de Marte, neste caso, designadamente William Boynton, responsável pelo TEGA (Thermal and Evolved-Gas Analyzer), que, em 2008, exclamou: “Temos água!”, depois de a sonda Phoenix colocar amostras do solo num instrumento que identifica os vapores produzidos por substâncias, tendo sido a primeira vez que a existência de água fora do nosso planeta foi quimicamente detectada. Mais recentemente, uma expedição da NASA, realizada a Saturno, e um instrumento dos Estados Unidos a bordo de uma nave espacial indiana forneceram dados concretos sobre a existência de água na Lua (moléculas de água em superfícies amplas nos pólos) e gelo em Marte (no subsolo).
É, seguramente, o primeiro passo para a vida para além da Terra. Mas que isto não sirva para acelerarmos o fim da vida em Terra, por estragos irreparáveis nos nossos recursos naturais.
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