Imagem: Carranca. Pormenor do chafariz da Praça do Giraldo, em Évora
Neste sábado, em Évora, revi parte de dois lados familiares, graças ao casamento do Tiago e da Sandra. O Tiago Mangorrinha de Sousa tem nestes apelidos as ascendências, em simultâneo, do meu lado materno e do meu lado paterno. Ao calor da atmosfera, juntou-se o calor dos afectos, aquele que por vezes já se não sente noutros ramos familiares. Ficou a promessa de voltarmos a juntar a família Mangorrinha, dessa vez alargada a outros ramos da árvore genealógica respectiva, tarefa que eu partilharei com o José Adelino, a Judite e a Vera. Talvez, a 1 de Novembro.
E a internet tem destas coisas. Surpreendentemente, uma jovem familiar, a Susana Mangorrinha, identificou-me nesta circunstância graças à circulação de notícias e imagens nesta rede que nos põe mais perto de todos. Espero que um dia, reciprocamente, também a Susana possa ter o seu próprio destaque na internet, com os seus êxitos académicos e profissionais.
Porque dar continuidade aos elos familiares é como água, que é vida, e corre no seu ciclo infinito, alimentando as raízes da memória, já hoje, uma volta pelo centro histórico de Évora e o registo, aqui, de uma imagem de pormenor do chafariz da Praça do Giraldo, depois de finalizados já este ano os trabalhos de recuperação e restauro, aliás extensivos aos restantes chafarizes e fontes de Évora. Este chafariz constitui um dos principais monumentos da cidade. Foi construído sob a traça do arquitecto Afonso Álvares, na segunda metade do século XVII, sendo a data mais provável da sua execução o ano de 1571, em mármore branco rematado por uma coroa de bronze. Segundo a tradição, as oito carrancas correspondem às oito ruas que desembocam na praça.
O valor universal da água, no que diz respeito à sobrevivência da Humanidade e à importância que tem por exemplo para as questões energéticas e da regeneração do corpo, obriga a que cada um de nós deva tomar esse recurso como finito e o preserve em todas as formas de utilização. As cidades que o têm como recurso económico e identitário devem saber potenciá-lo como desenvolvimento, contribuindo assim para o desígnio universal. Este é um espaço de estas e de outras águas. De todas as águas.
2010-08-08
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Etiquetas
Academia Nacional de Belas-Artes
(1)
Açores
(3)
adágio
(1)
agenda 21
(1)
água
(13)
água elástica
(1)
água-pé
(1)
águas engarrafadas
(1)
águas turvas
(8)
Alcobaça
(2)
Alentejo
(4)
Alfama
(1)
Aljustrel
(1)
Alqueva
(2)
Amazonas
(1)
Amazónia
(2)
ambiente
(2)
Amizade
(1)
anuário
(1)
aqueduto
(1)
arquitectura
(4)
arquitectura termal
(3)
arte
(1)
assistência
(1)
Aveiro
(1)
baleias
(1)
bandeiras
(1)
Banhos da Abelheira
(1)
Banhos de S. Paulo
(1)
barcos
(1)
Barragem do Roxo
(1)
biodiversidade
(2)
biombo
(1)
Brito Camacho
(2)
caciquismo
(1)
café
(1)
Caldas da Felgueira
(1)
Caldas da Rainha
(19)
Caldas da Saúde
(1)
Caldas de São Jorge
(1)
Carlos Amado
(1)
Cascais
(1)
Centenário da República
(9)
Centenário do Turismo
(1)
Centenário do Turismo em Portugal
(1)
CESTUR
(1)
chafarizes
(1)
Chaves
(1)
China
(2)
chuva
(1)
cidadania
(4)
cidade
(2)
cidades
(1)
cidades termais
(3)
Cimeira da Terra
(1)
cinema
(3)
clima
(1)
comemorações
(21)
Conselho da Cidade
(3)
cooperação transfronteiriça
(1)
cruzeiros
(1)
cultura
(1)
desenho
(1)
Eduardo Read Teixeira
(1)
educação
(1)
Egipto
(1)
ensino
(1)
Entre-os-Rios
(1)
Estoril
(3)
Évora
(1)
exposições
(4)
família
(1)
Fátima
(1)
Federico Fellini
(1)
Federico García Lorca
(1)
Fernando Pessoa
(1)
fontes
(1)
fotografia
(3)
futebol
(1)
garrafas
(1)
gastronomia
(1)
geotermia
(1)
Graciosa
(1)
Guimarães
(1)
Hospital Oeste-Norte
(5)
Hospital Termal
(4)
hotéis
(1)
igrejas
(2)
INATEL
(2)
INOVA
(1)
invenção
(2)
Islândia
(1)
Japão
(1)
José Saramago
(3)
juventude
(1)
lagos
(1)
Lanzarote
(1)
Lisboa
(9)
livros
(5)
lixos
(1)
Lua
(1)
Madeira
(1)
Madrid
(2)
Maldivas
(1)
Manaus
(2)
Manteigas
(1)
Manuel António de Vasconcelos
(1)
Mar
(5)
Marte
(1)
maternidade
(1)
Mediterrâneo
(1)
memórias
(5)
minas
(1)
moliceiros
(1)
Monarquia
(1)
Mondariz
(1)
Monte Real
(1)
Montecatini
(1)
Montes Velhos
(2)
música
(1)
Natal
(1)
naturismo
(1)
Óscar Niemeyer
(2)
Parque das Nações
(1)
Parque Mayer
(1)
património
(4)
pauis
(1)
Paula Rego
(1)
Pedras Salgadas
(1)
pedreira
(1)
Peniche
(1)
Península Ibérica
(1)
Pequim
(1)
pesca
(1)
pintura
(1)
piscinas biológicas
(1)
política
(3)
Porto
(1)
prémio
(5)
provincianismo
(1)
rádio
(1)
rainha D. Leonor
(2)
religião
(1)
Renascimento
(1)
República Dominicana
(1)
revista
(1)
Rio Maior
(1)
rios
(2)
romã
(1)
S. Pedro do Sul
(1)
Saint-Gervais-les-Bains
(1)
saúde
(3)
SETA
(1)
simbolos
(1)
Sophia de Mello Breyner Andersen
(1)
submarino
(2)
talassoterapia
(2)
Tavira
(1)
teatro
(1)
Teixeira de Sousa
(1)
temporal
(1)
termalismo
(13)
termas
(21)
Termas da Ferraria
(2)
Termas do Estoril
(2)
Termas do Luso
(1)
Termas do Vidago
(2)
Terreiro do Paço
(3)
Tinta Fresca
(1)
Tribuna Termal
(2)
turismo
(10)
Unhais da Serra
(1)
Veneza
(1)
Ventura Terra
(1)
vulcão
(1)
Xangai
(2)
Yasuní
(1)
Arquivo do blogue
-
▼
2010
(142)
-
▼
agosto
(19)
- Águas de Mel
- O Paradoxo da Água
- Talassoterapia: a Cura que vem do Mar (2)
- Parque Mayer
- A Ver o Mar: a Casa das Mudas
- Salve-se Yasuní!
- Moliceiros
- ¿Qué tiene el agua del río?
- Gare do Oriente
- O Clima das Caldas
- O Preço da Água
- Há 20 Anos, um Mar de Esperança
- "Cidade Termal"
- A República, o Estoril e o Turismo
- Arquitecturas da Água
- Évora
- O Turismo e a Saúde
- Águas que não passam mais
- Pedra de Lavar
-
▼
agosto
(19)
Sem comentários:
Enviar um comentário