
Imagem: Encontro dos rios Negro e Solimões (http://www.diariodeumjuiz.com/)
Na Amazónia, dois rios, o Negro e o Solimões, encontram-se e as águas não se misturam, numa extensão de mais de 6 quilómetros. Este fenómeno é possível devido à diferença entre a temperatura e densidade das águas e à velocidade das suas correntes: o Rio Negro corre a cerca de 2 km/h a uma temperatura de 22°C, enquanto que o Rio Solimões corre de 4 a 6 km/h a uma temperatura de 28°C. O arquitecto Óscar Niemeyer projectou uma plataforma de observação deste encontro raro na Natureza. Esta ensina-nos que há elementos seus, distintos nas suas características, que podem percorrer, em harmonia, os trajectos do mundo. Uma lição para o Homem. Será ainda possível salvar a Amazónia?
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