Era de suspeitar. Os "boys da Fundação Cidade de Guimarães" foram denunciados por um astuto membro do Partido Comunista Português (PCP): em tempo de crise financeira grave do país, quase oito milhões de euros serão gastos até ao final do mandato (2015) por esta equipa de sorvedores de dinheiros públicos, a quem foi dada uma missão de interesse público, duvidosa face ao estado do país e de grande parte dos portugueses. E deles há quem faça propaganda da moralidade, aos quatro ventos, embora este tipo de gente só engane os incautos e os subservientes. E quem são eles? À cabeça, Cristina Azevedo, que aufere 14.300 € mensais, como presidente do conselho de administração, depois Carlos Martins e João Bonifácio Serra recebem 12.500 € mensais, para além de altas verbas para despesas de representação, viatura e gasolina, pelo menos. E outros mais, como os membros do conselho geral, entre os quais Adriano Moreira, Eduardo Lourenço e Diogo Freitas do Amaral, com 300 € de senha de presença, e o ex-presidente da República Jorge Sampaio, com quem trabalhou João Bonifácio Serra, que aufere 500 € por reunião.
Quem definiu estes salários foi o presidente da Câmara de Guimarães, aliás conhecidas são as relações estreitas entre Guimarães e o exercício de Sampaio durante a sua presidência. Melhor esteve a ministra da Cultura em criticar estas verbas, definidas anteriormente à sua entrada no Ministério, embora admitamos que tivesse conhecimento das mesmas. Só o alerta do militante do PCP a fez falar.
Senhora Ministra: demita aqueles sorvedores, porque para além do mais não lhes reconhecemos rasgo para os cargos, e reduza esse pessoal ao mínimo e com gente mais capaz, criativa e sem dependências político-partidárias ou obscuras.
Diferentes são outras realizações, também de âmbito celebrativo e nacional, pelas quais se tem dado muito da nossa generosidade cidadã.
Expressão "boys da Fundação Cidade de Guimarães" in http://democraciaemportugal.blogspot.com/2010/10/os-boys-da-fundacao-cidade-de-guimaraes.html.
O valor universal da água, no que diz respeito à sobrevivência da Humanidade e à importância que tem por exemplo para as questões energéticas e da regeneração do corpo, obriga a que cada um de nós deva tomar esse recurso como finito e o preserve em todas as formas de utilização. As cidades que o têm como recurso económico e identitário devem saber potenciá-lo como desenvolvimento, contribuindo assim para o desígnio universal. Este é um espaço de estas e de outras águas. De todas as águas.
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