Ao Encontro das Águas
O valor universal da água, no que diz respeito à sobrevivência da Humanidade e à importância que tem por exemplo para as questões energéticas e da regeneração do corpo, obriga a que cada um de nós deva tomar esse recurso como finito e o preserve em todas as formas de utilização. As cidades que o têm como recurso económico e identitário devem saber potenciá-lo como desenvolvimento, contribuindo assim para o desígnio universal. Este é um espaço de estas e de outras águas. De todas as águas.
2012-05-29
Centenário do Turismo em Portugal
"O perfeito é desumano, porque o humano é imperfeito" (Fernando Pessoa)
O Ciclo Comemorativo do Centenário do Turismo em Portugal concluiu-se, pelo que, de novo "ao encontro das águas", apenas com mais este contributo, em solidária parceria com http://centenariodoturismo.blogspot.pt/, este um novo blogue de mensagem única.
Única, porque escrita e publicada no final do mês de encerramento das comemorações do Centenário do Turismo em Portugal, com o objectivo e o dever pessoal de publicar, num contexto à parte da Comissão Nacional e com este registo, uma síntese do balanço desse encerramento, cuja Festa aconteceu - Memorável - no passado sábado, em Aljustrel, no Alentejo.
Memorável, quanto a generosidade e simplicidade com que foi concebida, trabalhada, vivenciada.
Memorável, pela presença dos Cidadãos, de Aljustrel e de muitas outras partes do país.
Memorável, pela inauguração de mais uma unidade de alojamento rural e o anúncio de outras mais para Aljustrel.
Memorável, pela singularidade da sessão solene, desde os tributos da Comissão Nacional ao Instituto do Turismo de Portugal e a Brito Camacho, à Conferência por uma das mais brilhantes alunas de Turismo do país e à actuação dos Grupo de Metais da Filarmónica de Aljustrel.
Memorável, pelo desfile do Cante Alentejano, com tantos grupos que se juntaram nas ruas da vila mineira.
Memorável, pelo espectáculo de raiz alentejana, realizado na pedreira das minas e concebido a propósito, juntando nomes com ligações profundas ao Alentejo, como Ana Vieira, António Zambujo, Francisco Naia, Luís Saturnino, Nova Aurora e Vitorino.
E, nesta hora, interessa agradecer aos que, generosamente, construíram durante mais de um ano um programa oficial, sólido e substancial, sem que para tal fossem necessárias verbas exorbitantes. Foi de pequenos apoios ou patrocínios que se congregaram todas estas pessoas e entidades públicas e privadas em volta de uma ideia e da sua realização.
Foi necessário espírito de iniciativa e empreendedor. Afinal, um dos fundamentos do Turismo.
Obrigado.
Jorge Mangorrinha
Discurso na Sessão Solene
A Comissão Nacional do Centenário do Turismo em Portugal propôs-se celebrar os cem anos de turismo na orgânica do Estado e conseguiu. A motivação pela adesão de mais de uma centena e meia de entidades públicas e privadas, a confiança que merecemos do Governo de Portugal, o Alto Patrocínio do Presidente da República e a coesão entre os elementos executivos da Comissão Nacional, a que tenho a honra de presidir, foram os fundamentos para aquilo que construímos como programa oficial, diverso, participado e, devo dizê-lo com maior sublinhado, um programa aberto a todo o país. Um dos nossos lemas foi: “o turismo não deve ter fronteiras”.
Desde a ideia, que debatemos há cerca de quatro anos designadamente em sede do Instituto Turismo de Portugal, até aos passos que se seguiram a partir da confiança que o Governo de Portugal depositou em nós, esta missão tem tido algumas singularidades que, neste momento, temos de expressar e partilhar convosco, até porque são sinais que podem servir de referencial para o que todos quisermos entender no nosso caminhar futuro.
Comemorar cem anos de turismo organizado em Portugal é lembrar o passado com um olhar no presente e futuro.
Portugal foi das primeiras nações a enveredarem, desde 1911, pela institucionalização governamental do turismo, a par da Áustria e da França. No mesmo ano, a Sociedade Propaganda de Portugal, constituída por monárquicos e republicanos, católicos e maçons, trouxe para Portugal a realização de um Congresso Internacional de Turismo. Veja-se como, já nesse tempo, o turismo era abrangente e transversal a diferentes opções humanas.
O Governo republicano vê uma oportunidade para se afirmar aos olhos da Europa e apoiou decisivamente esse congresso, que teve um enorme sucesso.
Manuel de Brito Camacho assumiria o Turismo no seu Ministério do Fomento. E, como sabemos, a ele se deve parte da escolha conjunta em nos juntarmos hoje em Aljustrel para esta Festa de Encerramento das comemorações.
O Alentejo que em Brito Camacho sempre esteve presente. O Alentejo que nestes cem anos foi terra de dificuldades, coragem e trabalho, e é hoje um território aberto ao melhor do turismo e, também por isso, nos orgulhamos de aqui estar, até porque – permitam-me uma nota particular – também neste ano faria cem anos o meu avô materno, por feliz coincidência nascido e vivido neste concelho. O Alentejo teve, em 2011, o melhor ano turístico de sempre. A assinatura “O Alentejo dá-lhe tudo” é uma verdade. Também dá uma Festa de Encerramento do Centenário do Turismo em Portugal.
Alentejo é o Património do Tempo. Permitam-me desejar que seja este o Tempo da Utopia. O Tempo para pensar e reflectir. O Tempo para escrever. Quiçá para escrever o futuro.
Mas não há futuro sem passado. E, neste, houve quem escrevesse as linhas das utopias de um tempo histórico feito de tempos diferentes. Uma história feita essencialmente de pessoas que acreditaram que Portugal tem condições para, com o turismo, se afirmar no mundo.
Um nome foi essencial nos primeiros tempos: Leonildo de Mendonça e Costa, diretor da Gazeta dos Caminhos de Ferro, fundador da Sociedade Propaganda de Portugal e um dos mais profícuos apaixonados pela viagem e pelo turismo. A ele se deve, por exemplo, o Manual do Viajante em Portugal.
Os primeiros tempos foram de utopia, mas também de concretização. A utopia realizada de Fausto de Figueiredo, que entre a Primeira República e os primeiros anos do Estado Novo construiu a primeira estância de raiz, o Estoril, à volta da qual fizemos uma das mais expressivas e inovadoras exposições destas comemorações.
A Primeira República aproximou, ainda, profissionais e amadores da hotelaria, com o objetivo de desenvolver esta indústria. E lançou as condições para que quem estivesse em cada localidade pugnasse pelos seus recursos e os desenvolvesse. Por isso, o Estado criou as Comissões de Iniciativa Local e Turismo e entregou-as às comunidades locais.
Sabemos como o turismo não pode passar sem a qualificação e promoção das nossas regiões e localidades e sem quem aí vive.
Promover significa convidar à visita. Já na Primeira República se publicou muito em matéria de divulgação turística, e um dos nomes referenciáveis é o de Raúl Proença, criador de uma obra matriz como é o Guia de Portugal, obra iniciada em 1924 e precursora de muitos mais meios de divulgação que, designadamente, o Estado Novo iria intensificar, envolvendo os melhores artistas.
Todos os regimes têm dois lados. E com a distância que o método científico nos aconselha, não podemos negar o papel que, nomeadamente, António Ferro deixou na história do turismo português.
O pós-Guerra reforçou a ideia do turismo como um instrumento de paz, pela convivência social que fomenta, pela melhor compreensão humana e pela sua importante incidência no desenvolvimento e recuperação económica. Nasce o turismo social, de que a FNAT, agora Fundação INATEL, é a entidade que o tem defendido em Portugal e que neste centenário teve um papel solidário e executor.
Em meados do século, o país recebeu o impulso possível nas infraestruturas. Não devemos esquecer as sementes deixadas, antes, por Duarte Pacheco. E, nesse tempo de meados do século, o ensino e os estudos científicos em turismo deram os primeiros passos. Em 1960, Jorge Felner da Costa já dizia que: “O turismo é, sobretudo, um produto que está na moda”. A imagem e a marca de Portugal foram evoluindo na segunda metade do século XX, sendo de destacar os diversos contextos culturais e correntes criativas de pensamento e de formas de comunicação em vários suportes e registos gráficos.
O turismo foi incluído, ainda em meados do século e pela primeira vez na sua história, num Plano de Fomento, outros se seguiram, fundamentais para se considerar, nos anos 60 e seguintes, o turismo como sector estratégico do desenvolvimento económico, cujos primeiros índices estatísticos são prova e tendo como meta aumentar o saldo da balança turística, atenuar desequilíbrios regionais e fomentar o turismo social.
Já em Democracia e com um Portugal geograficamente mais pequeno, os portugueses olham para si próprios, para a preservação e valorização do património cultural e natural e o incremento do turismo interno como fator de melhoria da qualidade de vida dos residentes.
Portugal, hoje, já não existe geograficamente para além da Europa, mas continua a ser o “caleidoscópio maravilhoso” que Ferro apelidou, porque – dizemos nós – a sua diversidade em tão pouca terra é a sua mais significativa característica. Ela – a diversidade – é o suporte do desafio de vencer atitudes de alheamento. Com energia. A energia coletiva que encontramos na própria história e usámos, com a dose possível, nestas comemorações.
E há o mar atlântico sob jurisdição portuguesa, maior que a terra e, portanto, aberto a novos desafios no turismo marítimo.
Mas se Portugal é mais pequeno em termos geográficos, o seu anterior território é, hoje, um desafio para a cooperação. Uma rede lusófona de turismo foi um pedido que fizemos há um ano nas onze conclusões do Congresso do Centenário.
Há que lembrar que o Congresso do Centenário traçou um primeiro momento de debate alargado e lançou desafios. Um Congresso de quatro dias, com 700 inscrições espontâneas e não arregimentadas e um programa cultural complementar, que o tornou, com estas características, num dos mais significativos congressos de turismo em Portugal. Todas as outras iniciativas das comemorações, de debate e expositivas por exemplo, serviram a intenção de propiciar uma rede nacional de eventos, com a qual se promoveu a ideia do centenário e a própria cidadania.
Uma outra conclusão passou pelo desafio às autoridades competentes para a preparação de um Museu do Turismo, não um museu único, mas sim um museu polinucleado e – aspeto muito importante em contexto de crise financeira – que possa aproveitar estruturas já existentes em Portugal, para receberem novos conteúdos e interpretações à volta da Viagem, da Descoberta, do Lazer e do Turismo. Um núcleo central será essencial, do qual se irradie para diferentes locais do país.
Arriscamos, uma vez mais, a propor ao Governo de Portugal uma função definitiva para um dos mais notáveis edifícios portugueses. Notável pela sua simbólica origem, localização e contemporaneidade da arquitetura. Trata-se do Pavilhão de Portugal no Parque das Nações, em Lisboa. Será que encontramos para ele uma melhor função? Apostar no Pavilhão de Portugal para o núcleo central do Museu do Turismo seria uma aposta inteligente de aproveitamento de um ativo que se mantém à espera que lhe seja dada uma função singular no contexto de Portugal e, por que não dizê-lo, no contexto universal. Dele irradiaria uma rede de outros núcleos espalhados pelo país, com a mesma lógica de aproveitamento e reinterpretação de equipamentos existentes, cujo critério talvez fosse ter um por cada uma das cinco áreas promocionais, acrescidas dos Açores e da Madeira.
Não cremos que o esforço financeiro fosse para além do possível, precisamente pela coerência do aproveitamento de existências passíveis de integração numa lógica de memória. Da memória e da evocação das capacidades dos portugueses de viajarem para além de nós e, em sentido contrário, de recebermos os nossos visitantes com o sorriso e o abraço que nos caracterizam como aspetos fundamentais na construção durante décadas de um país turístico.
Neste sentido, estas comemorações valem sempre a pena, porque acabam por deixar sementes para o futuro. Decorreram, contudo, em contexto de crise económica e de incerteza. Mas se a crise é um caldo de dificuldades, é igualmente uma oportunidade para o turismo ser o primeiro sector a resolvê-la, incorporando a aptidão dos atores públicos e privados, das escolas de hotelaria e turismo, em todos os níveis de ensino, mas também a cidadania e o bom acolhimento, ou seja, uma rede de emoções, na qual se recomenda sorriso e competência, ou seja, Portugal no seu melhor.
E Portugal no seu melhor tem de saber contar com a juventude, dar-lhe razões para ficar no seu país. A juventude que é sinónimo de aventura, tal como há cinco séculos. Não esqueçamos que os nossos descobridores tinham, na sua grande maioria, apenas vinte e tal anos quando deram novos mundos ao mundo e, por certo, iniciaram o conceito do viajar, que acabou por ser o suporte do turismo.
Sabemos como a nossa vida é uma viagem. Com muitas viagens dentro. Estas comemorações têm sido essa viagem, tendo como pano de fundo o ritmo que, desde logo, nos dá o movimento das fitas festivas do nosso logótipo tão bem desenhado pela Marina Loyola – aqui presente –, logótipo que tem viajado como marca gráfica destas comemorações.
Ainda anteontem estivemos no Porto, a propósito do lançamento da rede cultural das minas de Volfrâmio, curiosamente a anteceder esta Festa de Encerramento na vila mineira de Aljustrel. A coincidência pode não ser tanta quando sabemos – e o Centenário tem sublinhado isso – da importância dos novos produtos turísticos, de que o património industrial associado ao valor cultural das minas é um exemplo.
Um outro património – este em perigo de se perder, apesar de ser um dos nossos ícones turísticos mais apreciados por quem nos visita – é o património azulejar.
O azulejo – que, por um lado, necessita de salvaguarda e, por outro, de novas criações – deve ser acarinhado no quadro do recente protocolo entre Secretários de Estado da Cultura e do Turismo.
Urge que seja enquadrado um Plano Nacional de Salvaguarda do Azulejo e o registo e a inclusão do património azulejar português no PENT – Plano Estratégico Nacional de Turismo –, para além de outras medidas consequentes urgentes –, pois é essencial incentivar e potenciar, de modo estrutural no contexto turístico, a salvaguarda e divulgação deste nosso património cultural único e a promoção de novas criações. Estamos, também, disponíveis para colaborar.
Se o azulejo é um dos mais singulares e diferenciadores símbolos artísticos do nosso país, também o fado teve o seu tratamento particular neste centenário, no ano em que a UNESCO o consagrou como património da humanidade. “Passaporte do Fado” foi a criação e o tema que oferecemos neste contexto, para a voz de Mafalda Arnauth, que no Congresso do Centenário nos ecoou as palavras que, num dos fragmentos, falam numa “Ave em desafio no vento”. Quem sabe se é a mesma ave que, agora no Alentejo, e também neste contexto, está presente na Moda que oferecemos ao Cante Alentejano, que no final desta sessão iremos ouvir, sob o título de“Passarinho Alentejano”.
Seja com a ave do “Passaporte do Fado”, seja com o “Passarinho Alentejano”, metaforicamente falando, o que importa é darmos asas a quem, no turismo, queira voar mais longe e dignificar todos aqueles que, num século de turismo organizado em Portugal, deram muito ou pouco, não importa, mas acreditaram que um país com pessoas genuínas como estas que por exemplo encontramos em terras alentejanas e com os recursos naturais e culturais tão diferenciadores do nosso país, é possível termos o turismo como nossa bandeira.
A Comissão Nacional e a Cidadania cumpriram o seu dever.
Obrigado Portugal.
Obrigado Alentejo.
Obrigado Aljustrel.
Aljustrel, 26 de Maio de 2012
Jorge Mangorrinha
Presidente da Comissão Nacional do Centenário do Turismo em Portugal
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